sábado, 28 de março de 2015

Fase aguda? Seria mesmo?

Estava lendo umas coisas quando me deparei com a possibilidade de indivíduos soropositivos apresentarem coinfecção com sífilis serem inúmeras vezes mais elevadas, tanto quem tem sífilis ser mais propenso a contrair HIV como o inverso, e também ter sido conhecida como "a grande imitadora".

Me questionei porque esse termo. "devido às suas apresentações atípicas freqüentes."

Fiquei novamente encucado, o que eu senti no começo de janeiro era realmente a fase aguda pré seroconversão? Ou poderiam ser da sífilis?  Se o exame de sífilis indicava ser uma infecção não tão recente (ou  mesmo reinfecção) era difícil afirmar. Mas e a outra...? Achei um dado que aponta que sim, era fase aguda de infecção do HIV.

O gráfico aponta que certos exames tem um limiar de sensibilidade de detecção do HIV. O exame confirmatório Western Blot somente passa a detectar o antígeno P31 após 100 dias da infecção.
Os estudos apontam que os sintomas da fase aguda iniciam de 5 a 30 dias após a infecção.





O Elisa já estava no meu exame como reagente no dia 23/01 (portanto  segundo o gráfico acima já teria no mínimo 15 dias de infecção), porém no dia 27/01 no  Western Blot ainda apontava AUSENTE para o P31. O que pode-se concluir que sim, os sintomas da metade de janeiro se tratavam da fase aguda da infecção, e não sintomas de sífilis.